Caixa de gordura

Funcionamento, limpeza e manuntenção

1. O que é uma caixa do gordura e como funciona?

Esquema de Caixa de Gordura
Caixa de Gordura - Esquema de funcionamento

A existência de caixa de gordura em edificações é hoje uma obrigação legal em grande parte dos municípios brasileiros.

A maioria das residências possui uma caixa (caixa de gordura), a qual se localiza entre a pia da cozinha e a rede coletora de esgoto ou a fossa.

Sua função é reter gorduras despejadas nos ralos das pias da cozinha, diretamente ou misturadas com a água da lavagem das louças.

A retenção da gordura na caixa se faz necessária para evitar que ela vá se acumular na tubulação posterior, na fossa, na rede coletora de esgoto, nos rios e represas, causando entupimentos e seríssimos problemas aos proprietários e aos contribuintes, além de danos ambientais.

"O óleo quando vai para a tubulação e galeria de esgoto funciona como uma cola, aí vai juntando tudo. Um fiozinho de cabelo, fio dental, um pedacinho de plástico, tudo isso fica concentrado, forma-se uma massa e acaba entupindo tanto a tubulação interna como a rede de esgoto"

– Trecho de matéria do Jornal O Globo

2. Funcionamento de uma caixa de gordura

O funcionamento da caixa de gordura é simples:

A gordura, por ser mais leve que a água, quando chega à caixa, sobe para a superfície e aí permanece flutuando.

Toda caixa de gordura conta com uma divisória interna vertical que parece dividir a caixa em duas (lado “a” mais largo e com mais capacidade de armazenamento e lado “b”, mais estreito). A divisão da caixa não se completa porque existe uma abertura bem em baixo, próximo ao fundo, por onde a água escapa do lado “a” para o lado “b” e daí sai pelo “ladrão” para as tubulações posteriores, fossas, rede coletora reservatórios e rios.

A água escapa do lado “a” para o lado “b”, mas a gordura não. Mais leve do que a água, não consegue descer até o fundo para escapar pela abertura. Ou seja, a gordura fica presa: flutuando no lado “a” e daí não sai a não ser que seja:

a. Removida manualmente (tarefa que não é das mais agradáveis) ou

b. Removida mecanicamente por empresa “limpa fossas” ou

c. Transformada em água e gás carbono por microorganismos naturais, os quais deveriam se desenvolver naturalmente no local, formando colônias auto-suficientes, mas infelizmente isso raramente ocorre na proporção necessária, inibidos que são pelos produtos químicos misturados à água que entram pelos ralos das pias de cozinha

d. Daí a necessidade de suplementação de microornismos (Enzilimp);

A periodicidade em que a gordura acumulada precisa ser removida ou tratada depende muito da quantidade de gordura que chega à caixa e do tamanho desta.

3. Problemas apresentados nas caixas de gordura e o que fazer para evitá-los ou remediá-los ou resolvê-los.

Se a gordura que se acumula numa caixa de gordura não for removida ou tratada, pode transformar-se primeiro numa massa amanteigada e depois se solidificar formando cristais, causando seríssimos transtornos, tais como:

  • Escoamento lento da água pelo ralo da pia;
  • Transbordamento pela tampa;
  • Forte Infestação de baratas e outros insetos;
  • Entupimento completo das canalizações anteriores e posteriores e
  • Um terrível mau cheiro que só quem já o sentiu sabe o quanto é desagradável.
  • Em face da gravidade e freqüência dos mesmos, é melhor prevenir do que remediar, especialmente porque tais transtornos podem se manifestar de repente e nas ocasiões mais inconvenientes.

    A prevenção pode ser feita com a remoção manual ou mecânica da gordura acumulada, tarefa que não é das mais agradáveis ou através do uso regular do Enzilimp.

    Para se fazer a prevenção com Enzilimp numa moradia basta misturar duas doses (50 gramas) ou quatro colheres de sopa em 5 litros de água, mexer bem e despejar 95% da mistura no ralo da pia e o restante num vaso sanitário – uma aplicação por mês é suficiente para a prevenção.

    A remediação em caixa de gordura que estejam apresentando sinais de saturação pode ser feita por encanador, por empresas de “limpa fossas” ou através de um tratamento de choque com o uso do Enzilimp:

    4. Do tratamento de choque com Enzilimp:

    a. Misturar 6 doses (150 gramas) de Enzilimp em 5 litros de água, mexer bem e reservar - no máximo por duas horas;

    b. Limpar manualmente a caixa de gordura, recolhendo num saco plástico a gordura pasteurizada ou solidificada, o qual deve ser colocado com o lixo comum para coleta.

    Obs. essa medida é recomendável, mas se houver dificuldades ou a caixa não apresentar sinais sérios de entupimento pode ser dispensada e passar-se direto para a medida recomendada no item “c”.

    c. Imediatamente após, dar mais uma mexida na mistura da água com Enzilimp e despejá-la diretamente na caixa de gordura.

    d. Até que se note melhora substancial, diariamente misturar 2 doses (50 gramas) de Enzilimp, mexer bem e despejar 95% da mistura no ralo da pia da cozinha e o restante (farelo do fundo) num vaso sanitário e dar descarga.

    e. Após se notar melhora substancial, repetir os procedimentos do item “d” semanalmente e depois mensalmente para manutenção.

    Todavia, antes de adotar os procedimentos indicados para remediação, convém entrar em contato conosco, expor seu problema e nos consultar, pois as medidas e procedimentos indicados o são mais para referência.

    5. Problemas que a água quente pode ocasionar e como o ENZILIMP pode evitá-los;

    A água quente que comumente se despeja na pia da cozinha pode chegar ainda muito quente na caixa de gordura e prejudicar e até neutralizar seu funcionamento.

    Nessa condição, que depende muito da quantidade de água quente e da distancia entre o ralo da pia da cozinha e a caixa, a gordura se mistura com a água quente, passa para o lado “b” da caixa, escapa pelo “ladrão” e ao se resfriar gruda na tubulação posterior e seu acúmulo pode, por si só, provocar entupimentos. O problema é agravado porque a água quente mata também os microornismos que deveriam se desenvolver no local para ajudar a degradar a gordura acumulada.

    Dizemos “por si só” porque a gordura acumulada nas paredes da tubulação facilita em muito o encalhe de outros detritos, acelerando e agravando o processo de entupimentos.

    O uso regular do Enzilimp corrige também esse problema, pois parte dos microorganismos escapa pelo ladrão e, em havendo gordura nas paredes posterior da tubulação, nelas se alojam, limpando-as também.

    Os problemas acarretados pela água quente são os mesmos de quando se despeja produtos com soda cáustica na pia da cozinha ou diretamente na caixa.

    Assim, tanto a água quente como a soda cáustica transferem a gordura de locais mais acessíveis e onde a remoção é facilitada para locais não accessíveis e complicados, em que um entupimento gera enormes complicações e gastos.

    Um tratamento de choque com Enzilimp pode remediar o problema e desentupir* também essa tubulação posterior à caixa, mas o resultado pode demandar alguns dias se a gordura estiver no estágio amanteigado ou muitos dias se a gordura tiver se solidificado.

    6. Embalagem Sugerida

    Manutenção: 1x Enzilimp TD de 500 g Comprar

    Remediação: 2 ou + Enzilimp TD de 500 g Comprar

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    Observações

    * Casos de desentupimento: O Enzilimp não resolve casos de entupimentos causados por materiais inorgânicos, mas se o entupimento for incompleto e causado por materiais inorgânicos de pequeno porte enroscados em camadas de gordura grudadas nas paredes das tubuluções o Enzilimp pode ajudar a soltá-los e resolver o problema.

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